quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nada morre, tudo renasce.


Nada morre, tudo renasce.

Já é hora de vestir suas roupas
Tire seu pijama.
É dada a hora de levantar,
És uma estrela que como o sol brilha
                                         [Caso o sol se recusasse a nascer;
                                         Como ficaria seu entardecer junto ao mar?
                                         Caso as estrelas fugissem de casa;
                                         Como ficaria sua noite de luar?]
Não deixe de brilhar
Pessoas vêm e vão, fatos vêm e vão,
Nesse cíclico vai e vêm mitos nascem,
Mitos se vão.
Enquanto viveres grandes pessoas virão
Também grandes pessoas irão
Tudo esta acontecendo,
Como um grande rio, tudo flui
Flui como a gota d’água que a tudo empurra ou contorna
Até que encontra seu destino, formando oceanos           
                                         [Acredite;
                                         Não deixe de brilhar
                                         Não deixe de fluir
                                         Não deixe de viver]
Nada volta, tudo flui
Lembranças, perene somente estas,
O passado deveria estar morto, é o que dizes
Na realidade manténs o passado vivo
Em cada lágrima que a lembrança produz.
Saiba aprender com os exemplos
Belo é o exemplo das flores:
Pacientemente esperam o frio passar,
Enfrentam as noites de inverno
Eis que juntas formam o imenso jardim chamado primavera.
                                         [Bravos seguem em frente, intrépidos e fortes]
Continue, acredite, siga
À frente e ao infinito, sem medo e sem limites
Sem medo de si, sem medo de ser
Ser humano, ser sensível
Sem limites convenientes
Seja boa consigo mesma,
Sem tempo perdido ou limites impostos.
Lembranças pesam, apertam,
Lembra-te, a transcendência é o que difere o amor das banalidades mundanas
Mais ainda, entenda;
Não perdeste um pedaço de ti,
Ganhaste um anjo
Anjo este que olha por ti e sorri,
Sabe ele o quanto tens a brilhar,
Não deixe de brilhar,
Encontra teu oceano, floresça na primavera,
Assuma-te Fênix, renasça de tuas cinzas
E então novamente brilhe.
.
Daniel Albherto Gabiatti

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