quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Máscara


A Máscara

De que adianta correr,
Não podes fugir,
Esta tudo aqui, debaixo de seus olhos
É mais simples do que pensas
Como fugir do que guardas por traz de sua máscara?
És o que cultivas, o que pensas ser ou o que fazes para ser
Qual o destino que planejaram a ti?
Veem-te marionete;
Outra marionete dos próprios anseios, dentre tantas, apenas mais uma
O teatro esta cheio de protagonistas, produzem-se às dúzias
Na tragédia encenada cultivam anseios, modismos
Existem tantos reis ou rainhas, pouca plebe, muita estrela, pouca constelação
Sobem, descem, gritam, agonizam nos medos que produzem
Enquanto o público, o que resta do público, às gargalhadas aplaude a tragédia encenada.
Por traz das máscaras, o pó da existência, pó do que existiu.
Mostram-te que podes ser protagonista, rainha ou estrela ao usar a máscara,
Serás nada mais que pó.
Arranque a máscara, respire, pense, rasgue roteiros, chute os falsos diretores
Escolha, subir ao palco ou comprar os bilhetes,
A bilheteria está aberta, sempre esteve
Ouça quem quiser, siga quem ou o que for,
o destino pode ser o mesmo se quiseres,
Mas entre a bilheteria e a platéia és tu,
e mais ninguém, quem escolhe.
.
Daniel Albherto Gabiatti

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